quarta-feira, 21 de maio de 2014

21 de maio - quarta-feira

Olá....

"Minha Meg não está nada bem e eu muito triste."

Quando o dia amanheceu, a Meg comeu, mas não com a vontade do dia anterior. Já fiquei observando seu comportamento. Durante o dia eu deixei ela ir para o quintal, voltou para seu cantinho e a tarde percebi que não queria comer. Cozinhei então um pouco de frango e ofereci, ela comeu, mas não como antes, tanto que na hora do medicamento ela não quis.

Pouco mais tarde (por volta de 17:30) ela fez xixi e coco, deitou e dai em diante não queria mais levantar, começou a ficar muito gelada e tremia bastante. Coloquei uma roupa e então parecia que estava morrendo de calor, sua lingua pra fora e uma respiração de muito cansaço.

Tirei a roupa dela e a canseira continuava, dei então algumas gotas de dipirona. Ela dormiu e quando foi as 20 horas que fui dar a medicação novamente, já não quis absolutamente mais nada,  por volta de 21 horas ela levantou, deu alguns passos e caiu, esticando totalmente suas patas para frente e a cabeça e pescoço completamente esticados para trás. Cena horrível, parecia que morreria naquela hora, fiz carinho, arrumei ela na caminha e durante algum tempo ela ficou com a respiração ainda mais esbaforida do que antes.

Logo me veio a mente que seria uma convulsão, tentei abrir a boa dela para dar o gardenal mas não consegui, passados uns 20 minutos do acontecido, meu esposo chegou do trabalho e ela novamente foi levantar e aconteceu tudo de novo, desta vez ela gritou, tive certeza que era mesmo uma convulsão, afinal cuido do Bryam e da Sara que sofrem desse problema a mais de 6 anos.

Com a ajuda do meu marido consegui dar a medicação e já passavam das 23 horas quando fui ver ela novamente, parecia agoniada, mexia a cabeça de um lado para outro, deitava e levantava a cabeça, sua respiração era tão forte que ela fungava, uma sensação terrível, dava a impressão que estava lhe faltando o ar.

E eu nada podia fazer, não tinha como ficar chamando amigos, taxi dog para socorrer, orei, pedi a Deus que se fosse a hora dela que eu estava permitindo que fosse, pois não queria vê-la sofrendo.

Arrumei ela na sua caminha e fui dormir, certa de que nada mais poderia ser feito.


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